A partilhar... a Queca Panqueca

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"A QUECA PANQUECA 

Sexo. Há-o de todas as maneiras, posições e durações. Longo, lento, rápido. Quente, morno, ‘meh’, insatisfatório. Surpreendente ou o mesmo de sempre. Com um estranho ou com o do costume. Inesquecível ou para esquecer. 

Mas, de vez em quando, às vezes quando menos esperamos, lá aparece a inefável QUECA PANQUECA. 

E o que é a QUECA PANQUECA (estou a escrever a expressão em letras maiúsculas porque é engraçada… QUECA PANQUECA, QUECA PANQUECA, QUECA PANQUECA…  ? É aquela relação sexual vira o disco e toca o mesmo. 

Só facto de estar a utilizar a expressão higiênica “relação sexual” já indicia que a coisa não é boa… 

Então. Imaginem a cena. Conhecem um gajo, há química, já deram uns beijos que nem foram assim tão maus (pelo menos ele não vos enfiou a língua até ao esófago nem vos maquilhou a cara com saliva). Estão enroladíssimos, mãos por todo o lado, peças de roupa a voar… et voilá! Estão os dois em pelota, prontos para a ação. E é aí que começa a QUECA PANQUECA. 

Ainda nem tiveram tempo de sacar de dois ou três truques, já o gajo tem três ou quatro dedos enfiados na vossa patareca, como se tivesse perdido alguma coisa lá dentro. De forma subtil, retiram os intrusos e agarram o rapaz, beijando-o e tentando dar-lhe a entender para abrandar. Qual quê! Lá volta ele à perfuração manual, enquanto vos aperta os mamilos como se estivesse a sintonizar a telefonia. Tentam tomar o controlo da situação, metendo-se em cima dele, e esfregando o vosso corpo no dele... para ver se o gajo percebe que tem de voltar à casa de partida. 

Pior a emenda que o soneto! Em vez de mostrar o que vale, convidando a vossa punani a sentar-se na cara dele, o rapaz entende a manobra como um convite para entrar. E, num ápice, saca do profilático, veste-o com uma rapidez alucinante e… zumba! Toma lá morangos! 

Passado o espanto inicial, com aquela entrada a pés juntos, tentam impor o vosso ritmo, com um menear de ancas vagaroso. O que ainda torna a situação pior, porque ele, desenfreado, começa a dar-vos com o martelo pneumático humano como se não houvesse amanhã. 

As vossas mamas abanam, o cu abana, até vos tremem os maxilares com tanto ímpeto. Sugerem, de forma diplomática mas assertiva, que talvez seja melhor abrandarem o ritmo. Mas já o gajo vai tão acelerado que nem o Usain Bolt o apanharia. 

E pronto, o resto são uns minutos de olvidável vira-a-panqueca: toma lá umas bombadas na posição de missionário, depois umas traulitadas à canzana, acompanhadas com uns “arf arf… tou quase… arf arf… até que, finalmente, naquela humilhante posição estilo frango assado (barriga para cima, toda encarquilhada, pernas para o ar, a serem manobras pelo individuo como joysticks), o apogeu (dele, claro…e, se possível, acompanhado por um idiota “vem-te também…&rdquo  arfante, seguido daqueles segundos deprimentes, em que ele recupera da ejaculação, com ar meio atordoado, meio idiota, a pingar suor para cima de vocês. 

Num mundo ideal, o sexo seria todo espectacular. Mas, na vida real, até encontrarmos alguém que nos faça derreter na cama como manteiga em tacho quente, é preciso comer algumas quecas-panqueca pelo caminho. 

Faz parte." 

Daqui: https://www.facebook.com/agaja/posts/915100885174203:0 

Está muito bom! 

A parte má? É que isto acontece mesmo... :/